Nasceu em
Pernambuco no dia 17 de novembro de 1556 e veio para esta capitania em fins do
século XVI: Não fez parte da jornada de Mascarenhas Homem. Ou já estava no Rio
Grande, o que é pouco provável ou teria chegado logo depois(GALVÃO, p. 42). Foi
nomeado primeiro Capitão-mor da Capitania do Rio Grande por alvará de 18 de
janeiro de 1600, conforme registro no Arquivo Nacional da Torre do Tombo,
Lisboa, Chancelaria de D. Filipe II, L. 8, fi. 297. Informações contidas na
Relação de Ambrósio de Siqueira (1605), no entanto, permitem supor que tenha
assumido tal cargo já em 24 de julho de 1598 (MEDEIROS Filho, p. 14), quando
nessa data assumira apenas as funções de Capitão da Fortaleza (então ainda
sendo erguida), posto que não existia, de fato, um território a administrar:
(...) Mascarenhastrouxera da Bahia instruções para dar-lhe posse no cargo de
capitão da Fortaleza. Apenas do estabelecimento militar, pois a capitania não
tinha ainda nenhuma expressão política e a Fortaleza, somente em defensa,
reunia todo o conjunto da administração(op. cit., p. 39). Coube a Jerônimo de
Albuquerque o trato de assuntos políticos, notadamente visando a promoção da
paz com os nativos: Esteve realmente Jerônimo de Albuquerque, nesse tempo, no
Rio Grande mas não na qualidade de capitão-mor e sim a fomentar amizades com os
morubixabas, o Diabo Grande por exemplo, e a preparar e a juntar os índios a
mandado de Gaspar de Souza, conclui o BARÃO DE STUDART, citado por HÉLIO GALVÃO
(1999, p. 40). Antes de sua vinda Colaço capitaniara a transferência de uma
Companhia de Recife para a Bahia (entre agosto de 1595 e março de 1596). Aqui,
fez várias concessões de sesmarias, entendendo, em conformidade com o discurso
da Metrópole, que o povoamento e o cultivo da terra eram fundamentais à
consolidação da conquista, tendo sido ele próprio beneficiário de 800 braças,
ao longo do Rio Potengi, que lhe foram doadas por Mascarenhas Homem em 9 de
janeiro de 1600 (foi ele o primeiro sesmeiro nesta Capitania). Solicitara 2.600
braças, justificando para tal haver comprado escravos daGuiné e ter o propósito
de desenvolver umas roças, cujos trabalhos já haviam sido iniciados sob a
vigilância de um feitor. Ao passar o overno ao sucessor, Jerônimo de
Albuquerque, voltou a Lisboa e não se sabe de presença sua posterior no Brasil
Casado com Beatriz de Menezes (1536 - 1596), de acordo com o site GENI
Casado com Beatriz de Menezes (1536 - 1596), de acordo com o site GENI
Faleceu
em 1647
Observação
Solicitamosa os
eventuais leitores que, caso disponham de outras
informações
que possam enriquecer este verbete, favor encaminhá-las à Fundação José Augusto
através do seu Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine-CEPEJUL, situado
na Rua Jundiaí, 641,
FONTE - FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO
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